segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Como assim você odeia livro nacional?

Já devem ter ouvido aquele preconceito de alguns leitores que quando descobrem que um livro é brasileiro, já fazem cara feira.

Como será então para nós que nos esforçamos dia e noite para satisfazer um leitor que já descarta nosso livro só por ele ser nacional?

Para quem já recebeu esse preconceito e pra quem pratica esse preconceito, vale a pena checar este vídeo:


Até mais,

John Erwin

domingo, 28 de setembro de 2014

Bastidores - 1ª edição - A Culpa é das Estrelas e Dias Perfeitos.

Seja bem-vindo ao primeiro "Bastidores". Discutiremos sobre duas obras bastante conhecidas. Um deles nacional e o outro do consagrado John Green.


Como mencionado antes, não irei criar sinopses nem uma resenha. Portanto se ainda não conhecem as obras, click nas capas para ter a primeira impressão.

Vale ressaltar que HAVERÁ SPOILERS, quando preciso.


 Muito bem, para aqueles que não fugiram dos spoilers, vamos começar.

Um sintoma é bastante comum quando se torna um escritor. Você começa a analisar as obras minuciosamente, presta mais atenção em detalhes, em descrições que talvez antes fossem "invisíveis".  Temos aqui duas obras bastante distintas, mas que tem algo a nos passar.

Podemos observar em ambas as obras narrativas que prendem, que são corridas, e que são naturais. Apesar das semelhanças, possuem uma diferença: John Green escreveu sua obra em primeira pessoa enquanto que Raphael Montes a esculpiu em terceira. Logo nota-se que a posição do narrador não é desculpa para dar essas três características à obra: dinâmica, naturalidade e atenção do leitor.

Isso se dá, em minha humilde opinião, pelos diálogos sinceros. O leitor realmente acredita no que o personagem está dizendo. Quando se começa a ler um livro, você passa a ver o personagem como um velho amigo, então quando soa aquela frase que ele certamente nunca diria, chega o leitor desperta do livro. É como um garoto contemporâneo em sua fase de adolescência dizer "Esforcei-me muito hoje" quando naturalmente ele diria "Me esforcei bastante", ou algo do gênero.

Claro que tudo há exceções, e esse mesmo personagem fora educado em uma escola diferente dos demais, ou recebera uma cultura diferente dos demais. O que se deve prestar atenção é que uma vez o personagem englobado em um universo deve-se ficar atento que as reações dele estejam de acordo com aquele mundo. Isso não quer dizer que se devem usar frases "clichês", pelo contrário. Os dois autores conseguem criar falas surpreendentes de modo sincero e natural.

As descrições do livro, pela parte do narrador, também é bastante precisa. Recomendo que você, aspirante a escritor ou a best-seller, leia estes livros. Entenderam das narrativas que me refiro quando o fizerem.

Há dois pontos que mais me chamou a atenção nessas obras. 

Primeiro em Dias Perfeitos: parabéns ao autor pela descrição do narrador quanto ao personagem principal, você realmente conseguiu passar a ideia de como um psicopata pensa. Porém, o que realmente foi o auge do livro, a característica que o faz uno dentre outros muitos que lemos é a sua imprevisibilidade. A história corre de forma que dificilmente conseguirá prever. E isso é o que te faz continuar a ler. Eu particularmente não sou fã da história que o autor criou, mas como um bom escritor, guardarei os pontos positivos da obra e aprenderei com eles. Raphael nos ensina a importância de uma obra trama, e ele faz isso nos castigando. Ele faz o que pouco tem coragem de fazer. O personagem nos leva à loucura. É como se sentir acorrentado quando algo horrível acontece diante de nossos olhos e nada podemos fazer. É essa questão que devemos aplicar em nossas tramas. Não que iremos plagiá-lo, mas repensar e nos libertar de certos clichês.



Próximo, A Culpa é das Estrelas: Eu me dei o trabalho de procurar a página, fiz questão de por está citação. Página 174 do livro, tradução para o português por Renata Pettergill:

"-- ... Se ele se casa com a mãe de Anna? Nós estamos falando de um livro, cara criança, não de um cometimento histórico.
-- Tá, mas com certeza você deve ter pensado no que acontece com eles, quer dizer, como personagens, independentemente dos significados metafóricos deles, e tal.
-- Eles são ficcionais -- ele disse, batendo de novo no copo, -- Nada acontece com eles."

A Culpa é das Estrelas tem algo a nos mostrar que me passou despercebido na primeira vez que o li. Na verdade, o detalhe me chamou a atenção quando assisti a sua adaptação para os cinemas. Sinto que a ideia primária de John Green em construir essa história fosse de construir uma trama e que ela fosse bela. Que apesar da situação que os personagens enfrentam, as belezas da juventude não se perdem totalmente, elas se adaptam. Bem, esse poderia ser o objetivo dele até que entregou seu manuscrito para alguém de sua confiança lesse. Essa pessoa provavelmente deve ter chorado bastante com o desfecho da história e de toda a sua beleza. Algo que deve tê-lo feito refletir. Uma reflexão que o escritor fictício da história indaga à personagem. "Por que sofremos pela morte de uma pessoa que sequer existe?"

John Green certamente possui esta resposta, mas nos faz pensar a respeito. Quando escrevemos, parte nossa é posto na obra. Não importa o quanto tentemos esconder esse fato ou nos policiar. Algo de nossa vivência e experiência é inserida, consciente ou não, em nossos livros. "Como um ator/atriz faz para chorar em uma novela?", essa resposta pode ser usada para ambas as perguntas.

Temos sentimentos nessas histórias, pois elas nos recordam de momentos que passamos, de hipóteses que criamos. Se fosse eu no lugar da Hazel, será que suportaria a dor de ver alguém que tanto amo partir daquela forma?

Esse para mim é o que me faz querer ser escritor. Construir histórias humanas que o leitor possa mergulhar e incorporar o personagem. Em que possa se identificar e fazer parte de um mundo o qual pode não existir no concreto, mas que pelo abstrato alcança sentimentos nossos que são igualmente abstratos, mas que provocam reações concretas.

Eis então a grande responsabilidade de ser um escritor. Em nos fazer pensar que sentimentos causar a um leitor. Que desejamos mostrar a eles através de uma obra? Temos a chance de expandir nossos pensamentos e fazer com que inúmeras pessoas desfrutem deste sentimento. É algo fantástico, não?

Faça seus leitores mergulharem em seu mundo, prenda-os até que os surpreenda com uma lição. Esse é o universo de possibilidade que o realismo fictício abriga.

Até breve,

John Erwin


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Nota

Haverá dias em que dará a impressão de que tudo o que escreveu foi obra da sorte.

Haverá dias em que pensará que não é um escritor, mas uma criança brincando de escrever.

Haverá dias em que ela poderá te soar sufocante, e que a cada linha escrita leva o peso de empurrar um caminhão.

Nesses dias, lembre-se que não existe "acaso", mas a prática diária, o esforço e o aprendizado.

Portanto, escreva. Erre, e aprenda. Mas não desista, pois para quem desiste, não resta nada além do fracasso.

Quem aqui escreve é um aprendiz como você, que sofre, que sente angústia, que se supera, e que irá vencer. Trago aqui minha aflição não para assustar, mas para compartilhar um sentimento que cedo ou tarde irá nos assombrar. Mas como qualquer pesadelo, ao acordar, diremos: já passou...

John Erwin.


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

E agora?

Fiz todo o roteiro para meu livro. Elaborei cenas, personagens e acontecimentos. Tudo ligado, só faltava escrever.

Acontece que no meio dele me surgiu uma ideia que deixará tudo mais interessante. E se eu seguir essa nova cena, todo o restante da história mudará... E agora?

A história tomou seu próprio rumo. Isso é bom ou ruim? Não sei dizer.

Vem aí o "Bastidores"

Para quem quer ser escritor e está começando é sempre bom estudar bastante a escrita, os métodos de narrativas, personagem, e também ter referências. 

Existem inúmeros livros magníficos por ai, os quais têm muito a nos contribuir.

Contudo, o que faz um livro ser bom? É ele nos provocar sensações? É nos entreter por bastante tempo? É nos fazer refletir? Para cada leitor essa resposta é diferente, porém todo livro que se possa chamar de bom existe algo que o fez ganhar esse mérito.

Pensando nisso, o blog acrescentará o "Bastidores", uma sessão destinada a analisar alguns livros e o que os fazem serem tão chamativos. É importante mencionar que não se trata de resenhas! A proposta é de analisar a obra pensando como um escritor, e como podemos aprender como o autor desta obra.

Acredito que desconstruindo a história, possamos perceber alguns pontos às vezes ocultos quando o lemos para diversão ou que talvez seja uma proibição que criamos a nos mesmos.

Como todas as publicações do blog, o Bastidores está aberto a opiniões. Caso desejem mencionar algo que perceberam de fascinante na obra, comentem ou mandem um e-mail. Sua visão é muito importante!

Até breve,

John Erwin.


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Como lidar com o bloqueio criativo?


Às vezes nos deparamos com essa situação. Aquela lampadazinha não se acende no topo da cabeça. As ideias não vêm e o livro não se desenrola.


O que fazer?

A resposta para essa questão eu encontrei na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, em palestras de grandes escritores como Eduardo Spohr e Raphael Draccon.

Eles relatavam que o problema da página em branco é comum até entre os escritores profissionais. Na verdade, é ainda pior, eles contam.

Muitos escritores iniciantes escrevem apenas quando estão inspirados. Esse é o primeiro erro.
O segundo erro é não criar um roteiro para suas histórias, o que faz acontecer o problema de continuar a história.

Draccon conta que o roteiro é de extrema importância para os escritores. Através de tópicos, descreve toda a trajetória do livro: de onde vai começar, as passagens do personagem, os acontecimentos importantes. Depois de feito isso, é só segui-lo. Dificilmente o autor, feito o roteiro, ficará travado, pois ele saberá o que acontecerá em seguida.

O sonho de estar em uma grande editora é um sonho para qualquer escritor, mas há seus "contras". Os grandes escritores acrescentam que suas editoras cobram o término de seus livros. E alguns até dizem que há, sim, um número de páginas que devem fazer por dia para que na data estipulada, estejam com o livro pronto em mãos.

Assim como eu, acredito que você também deseja entrar para uma grande editora e viver de sua escrita. Mas para isso, devemos treinar desde já a cumprir prazos sem que isso prejudique nossa qualidade de texto. Lidar com pressão é necessário, e possível! Afinal, quem já passou pela situação de não ter terminado o livro quando são abertos vários concursos literários sabe o quanto isso é ruim. Ou quando aquele agente literário está passeando por um evento e você não tem seu livro pronto para apresentá-lo... É realmente chato, portanto devemos trazer conosco alguns mantras para que lá na frente já estejamos preparados.

Mantras para vencer o bloqueio criativo:

- Volto a citar Pablo Picasso: "Que a inspiração chegue não depende de mim. A única coisa que posso fazer é garantir que ela me encontre trabalhando."

- Faça roteiro para todas as suas histórias!

- Um dia estará em uma grande editora, e ela estipulará prazos, por que não começar desde já?

- Algumas vezes, você só precisa descansar. Veja um filme, leia um livro, saia com um amigo ou namorado(a), tome um banho (é incrível como as coisas fluem quando estamos debaixo do chuveiro).

- Não se dê desculpas! Pensamentos como "hoje estou cansado" ou "hoje estou triste" vão só adiar o término do seu livro. Ou você controla seus pensamentos ou deixe que eles controlem você. A escolha é sua.

Mantras Essas foram algumas dicas que me ajudaram bastante. Se você tem um método que pode acrescentar a esse tópico, encaminhe para a Utopia. Espero encontrá-los em grandes escritores um dia, dando as mesmas dicas que os ajudaram quando menores.

Mãos à obra!

John Erwin.



quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Desabafo

São realmente incessantes as cobranças familiares para que você consiga de uma vez sua estabilidade financeira.

Você que deseja ser um escritor, está preparado para lidar com essas cobranças?

Está certo de que terá que enfrentar um dia após o outro seja com vendas ou escrevendo não importa o seu humor?

Pense a respeito, porque as pessoas não hesitarão em te atacar.

John Erwin

sábado, 9 de agosto de 2014

Dicas de Personagem

Olá, meus caros.

Para se fazer uma boa história é preciso ter uma trama que prenda o leitor, mas também são necessários personagens marcantes!

E é para essa tarefa que estamos aqui hoje.



Dicas de Personagem


É ruim dizer que exista uma fórmula de bolo para se construir personagens, pois deixa o processo todo muito mecânico. Então vamos trabalhar com dicas que servirão de orientação para que faça a sua maneira.

Pode ser que você tenha criado seu personagem e alguém que leu sua história disse que ele ficou raso.

O que seria esse raso?

Como o próprio nome diz: faltou profundidade. Quando se cria um personagem, mesmo ele sendo fictício e até mesmo um elfo, é necessário que você pense como se ele fosse real.

Como assim?

Que ele tenha características físicas e emocionais; qualidades e também defeitos. (A não ser que esteja criando um personagem que realmente queira que seja perfeito por um motivo específico do enredo, mas não vamos citar exceções, isso será para a grande maioria das vezes que criar um personagem.)

É importante que você possua essas características bem definidas em sua mente. Quando um escritor passa para o papel suas ideias, elas devem ser tão vivas que o leitor sinta o seu pensamento.

Vamos a um exemplo. Abaixo está um personagem que estou criando para uma história que vou publicar aqui no blog:

Nome: Rider (ou Carlos)
Idade: 21 anos
Ocupação: Serviços Gerais – Bico
Características Físicas: Acima do peso, pele parda.  1,68m. Olhos claros.

Características Psicológicas: despreocupado.
História: Carlos ganhou o apelido de Rider pela sua paixão por carros e, na maioria das vezes, ser encontrado dentro de um possante envenenado. Entre suas paixões está o refrigerante, o qual ingere igual água, e os rachas de rua. É o melhor amigo do protagonista. Filho único de pais ausentes. Detestar ser incapaz de algo.

Dica 1: detalhar as características do seu personagem o ajudará a mantê-lo ainda mais vivo em sua mente;
Dica 2: pense em tudo, desde o que ele gosta e o que ele não goste. Isso afetará diretamente nas falas e no comportamento do personagem no decorrer da história;
Dica 3: Não se limite a apenas estes quesitos. Você pode criar um bloco de "falas", onde você pode listar alguns jargões e frases costumeiras de seu personagem. Afinal, todo mundo tem sua mania.
Dica 4: Relacione-o com outros personagens que criou. De quem ele gosta e de quem ele tem pouca simpatia, e explique o porquê. Isso ajudará também no decorrer da história, no comportamento do personagem.
Dica 5: Pegue uma foto de algum filme (como fiz do ator de Need for Speed), desenho, seriado, ator/atriz ou um esboço próprio que possua a aparência de seu personagem. Isso fará dele mais vivo em sua mente.

Nenhuma dessas dicas é obrigatória que siga a risca. São apenas indicações que assim como me ajudam possam te ajudar também.

Quem quiser saber ainda mais sobre criação de personagem acesse este link, lá tem posts bacanas cheias explicações interessantes.

Até breve,

John Erwin.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Robson dos Reis

Dando continuidade aos autores da Semana do Livro Nacional, com vocês... Robson dos Reis!!!

Para os amantes de poesia, esse é o seu autor!

Confira já aqui!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Revelação dos autores Semana do Livro Nacional

Boa noite, galera!

Ansiosos para a Semana do Livro Nacional? 

A cada semana mais informações sobre os autores participantes.

Desta semana: Flávio Vieira.

http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2014/07/parceiro-semana-do-livro-nacional.html

quinta-feira, 3 de julho de 2014

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Evento: Semana do Livro Nacional - DF

Extra, extra! Mais um evento para os leitores e escritores de plantão!


Vem ai a Semana do Livro Nacional!


         O projeto Semana do Livro Nacional (SLN) surgiu de uma iniciativa de autores nacionais como forma de pleitear espaço e maior visibilidade no mercado literário brasileiro. Em um cenário onde várias obras estrangeiras são fenômenos de vendas e de popularidade, comprovando que o Brasil é também um país de leitores, o SLN é uma oportunidade de apresentar a esse público leitor às obras de brasileiros e brasileiras talentosos, criativos e apaixonados pela arte de contar histórias. Trata-se, portanto, de um movimento de valorização da produção literária nacional.
          Desse modo, uma semana inteira será dedicada às publicações nacionais. Em sua segunda edição, várias cidades do território nacional sediarão eventos ao longo da semana compreendida entre os dias 19 a 27 de julho, com a participação de muitos escritores representantes de variados gêneros literários.

             A Etapa Brasília da Semana do Livro Nacional, que ocorrerá no dia 26 de julho, será organizada pela equipe do blog Academia Literária-DF em parceria com o blog Leitora Sempre, ambos incentivadores da leitura como hábito. Com a participação especialíssima de escritores residentes na própria Capital Federal, a Etapa Brasília promete uma tarde de bate papo animado, sorteio de brindes e sessão de autógrafos. É, portanto, uma oportunidade impar de se deixar inebriar por novos mundos, novas aventuras, histórias apaixonantes, amores e sonhos.

         O evento é destinado a toda e qualquer pessoa que cultive o hábito da leitura. É principalmente também destinado àqueles que ainda não conhecem ou não deram um chance às obras nacionais, quaisquer que sejam os motivos.
            Ou seja, o evento é destinado a você leitor!

Data e local
Livraria Cultura Casa Park, 26 de julho de 2014, a partir das 14h00.
         Link do evento: aqui!


Aguardo vocês no evento!

John Erwin.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Art nº 8 - Tema do seu livro. Você tem certeza disso?

"Mas que pergunta besta é essa, Erwin? É óbvio que sei sobre o que quero escrever. Posso não saber de todos os detalhes, mas meu tema já está na minha cabeça".

Concordo. Oras! Se eu sou escritor é porque quero escrever, e se quero escrever é porque pensei em algo que eu queria falar.

Porém, peço um pouco de sua paciência. Explicarei a essência do título desse tópico.

Quando você pensa sobre o assunto que moverá seu enredo, deve pensar que é como achar petróleo.

"Como é???"

Exato. Criar um livro para que ele se torne um best-seller é como achar petróleo. É algo raro quanto ao número de manuscritos que circulam todos os dias as editoras. Você, por exemplo, procuraria petróleo numa área onde centenas senão milhares já estão acampados e com as máquinas funcionando atrás do tal combustível?

"Imagino que não".

Com o livro funciona parecido. Escrever sobre um assunto que já está bastante explorado é difícil de destacar em seu meio. Porém, numa área quase não conhecida é diferente.

Vamos pegar outro exemplo. Quando foi lançada a tecnologia 3D, existiam poucos filmes com essa tecnologia. Portanto, as pessoas pagavam para desfrutar da tecnologia, para desfrutar dessa nova experiência, ainda que o filme não tenha um enredo cativante.

Os dias passaram e muitos filmes tiveram agora versão em 3D. Agora que a novidade havia passado, as pessoas passaram a ser mais exigentes. A pagar por filmes mais trabalhados, com enredos melhores. Logo, os cineastas tiveram que se dedicar bastante para ter seu destaque frente aos outros.

Então se você tem a vontade de escrever sobre anjos, vampiros, romance jovem, assuntos que foram bastante explorados, é importante pensar em um diferencial. O que meu livro falará que o diferenciará frente aos outros? Não estou dizendo sobre narrativa, e sim sobre enredo. Você deve prender seu leitor, encantá-lo. Afinal, ser escritor é a arte de surpreender em palavras.

Eu digo que nenhum assunto é 100% original. Sempre algo se baseia em outro. O importante é transformar. É mostrar em uma perspectiva totalmente diferente. 

Fica então algo a se refletir: o que desejo passar ao meu leitor? Existem muitos contos/livros sobre o assunto que desejo escrever? Qual o meu diferencial, minha marca?



Até a próxima,

John Erwin.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Albert Einstein

“A imaginação é mais importante do que o conhecimento.O conhecimento é limitado.A imaginação dá voltas ao mundo.”
Albert Einstein

domingo, 8 de junho de 2014

Mercado

Conversando com um colega, ouvi algo de muito valor.
Ele conta, não exatamente com essas palavras, que um escritor precisa estar atentado ao que acontece ao mercado, fazer um marketing poderoso.

Conta e dá alguns exemplos de marketing, mas da ênfase numa questão. Best-sellers são como trens que quando ganham propulsão levam outros livros junto com eles. A exemplo: "Crepúsculo" que chamou atenção para livros de vampiros, crescendo a venda de livros desse gênero; o mesmo fato aconteceu com "50 tons de cinza", antes livros eróticos não estavam com tanta presença nas prateleiras. Então, ele conclui, que devemos estar atentos a essa demanda do mercado para fazer a escolha certa a que livro escolher.

Eu, por outro lado, disse que nunca faria um livro apenas porque o mercado pede isso. Não consigo criar uma história que eu não queria.

Por sua vez, ele devolveu: Se não tiver um Q.I. elevado, é bom estar atento a esses sinais. Porém, nada obriga a ter que fazer um livro por isso. Pode ser que tenha na sua gaveta uma história que bata com o gênero em destaque da época. No seria o melhor momento para tirá-lo da gaveta?

Bem, tenho que admitir que sob essa circunstância, seria uma carta na manga.

John Erwin

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Como continuar escrevendo?

Após o tópico de "Como escrever" é necessário que este exista.  Muitos deixam o barco já no início da jornada por não acreditar que a escrita é tão boa quanto um "John Green" da vida. O que posso dizer a essa pessoa é "Não sabe de nada, inocente!".

Acima de tudo é preciso manter a tranquilidade e a chama da determinação acesa. É necessário que motivo esteja íntegro, certo em seu sentimento, que ao relembrá-lo possa te trazer a coragem e a vontade para escrever.

Porém, muitas vezes (e quando digo "muitas vezes" quero dizer pelo menos três vezes por semana) obstáculos tentaram te fazer desistir.

Pois então... Escrevi um, dois, três capítulos. Curtos ou extensos que sejam, não importa. O que ocorre é que quando finalizei as páginas e dei uma pausa para respirar, corri até a estante e apanhei aquele livro gosto ainda com cheiro de novo e embarquei na história.

E o que era para ser um momento para relaxar, tornou-se minha frustração... O livro que lia era de uma Rowling, Nora Roberts, Nicholas Sparks, Riordan, enfim um renomado autor. A narrativa era tão envolvente e a as falas tão elaboradas que me fizeram me sentir um lixo!


"Sim! Não sei escrever!", "Vou abandonar tudo!", "É perda de tempo!", "Nunca vou ser como eles!", "Não vou realizar meu sonho mesmo!", "Existem milhares de escritores melhores que eu!", "Não, não, não!!!"


Criatura! Sossegue! É nessa hora que tudo vai pelos ares! O nosso cérebro funciona por comandos. Se disser a ele para que levante o braço esquerdo, ele vai erguê-lo, e se ser o comando de que não vai escrever algo bom, ele também vai obedecer.

Então, Inocente, não pense que quando os best-sellers vieram ao mundo sabiam que no momento em que as suas respectivas mães colocasse uma caneta em suas mãos escreveriam o livro da sua vida. E não pense também que cada vírgula, cada parágrafo, cada fala já estava friamente calculado na mente bizarra desses escritores. Tsc tsc tsc, exatamente, eles são humanos, logo erram.

Fazer um livro requer planejamento e revisão. Você, precoce, vai alcançar o nível em que pegará uma página em branco e escreverá uma "Monalisa", mas até lá vai ter que testar, se arriscar, e principalmente errar.

Não pense que os grandes escritores estão andando por ai felizes quando de repente baixa o santo e eles são arrastados em posição de zumbi para um computador onde passam horas digitando como um tocador de órgão sonambulo. A inspiração existe, mas o trabalho duro também.

Então, apenas pratique. Escreva e se aperfeiçoe. Jogue as ideias no papel primeiramente, da forma que elas vierem à cabeça. Logo após revise estrutura. E se surgir uma inspiração mais tarde, porque ela vira mais cedo ou mais tarde, modifiquei e se aperfeiçoe.

Façamos um teste. Eu escreverei quando me sentir inspirado e em outro momento escreverei quando estiver sem qualquer ideia. Veremos o que acontece.

Em breve divulgo o resultado de minha experiência.

John Erwin.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

"Por traz de um sorriso..." de Chrigor Henrie

Segue um texto de um leitor do blog como vocês.

"Nem mesmo as alturas, Nem mesmo os horizontes e a extensão do mundo é tão poderoso quando o sorriso de uma garota. O sorriso de uma garota é a arma que desarma, não há vitórias sem o brilho e o poder de teu sorriso sincero. O sorriso é simplesmente a identidade de uma garota feliz. O sorriso é tão poderoso que move até o coração de Deus que é tão poderoso. É por isso que a dica para enfrentar inimigos e vencer batalhas é sempre ter o sorriso no rosto, dando brilho aos mares, e mostrando que cada vez mais que você se encontra a vida vai se tornando cada vez mais fácil. A garota é a flor que dependendo do clima e da água pode se fechar, se reprimir ou simplesmente desabrochar seu sorriso e mostrar para todo o jardim sua beleza. Desabroche teu sorriso e mostre para o mundo que você pode fazer a diferença."



Vamos juntos à conquista do nosso!

John Erwin

domingo, 25 de maio de 2014

A Jornada do Herói

Talvez você já deve ter ouvido sobre "a Jornada do Herói", seja de alguma crítica ou algum comentário.

Eu sempre ouvi por alto o termo, mas nunca me aprofundei. Mas como todo conhecimento é bem-vindo, fui investigar do que se tratava.


A Jornada do Herói consiste em um "roteiro" em que o personagem principal (herói) vai percorrer à medida que o enredo avança. Cada etapa representa um acontecimento.

O site Revista Fantástica trata de cada passo baseando-se em duas histórias: "O Hobbit" e "Harry Potter", dois grandes sucessos. Achei bem interessante como aplicaram cada etapa da jornada, uma vez que visualmente os termos parecem confusos e muito abertos.

Também trago um vídeo interessante em que se explica mais detalhadamente esse mecanismo de "roteiro", baseado nas informações por Joseph Campbell. O vídeo tem 56 min de informação, e apesar da extensão, o tempo voa quando se assiste.


Minha humilde opinião: eu prefiro não seguir um "roteiro" para minhas histórias. Quando digo "roteiro", refiro-me a um passo a passo criado por um terceiro, mesmo que seja notado através de um estudo. Isso pode acarretar na perda da flexibilidade do autor. Ao invés de embarcar no universo sem limites que é a ficção, acaba por se desdobrar dentro de um parâmetro. Logo, quando tentamos "copiar" outro autor acabamos perdendo nossa identidade.

O que o mercado editorial tem a dizer: Aparentemente, histórias que seguiram a Jornada do Herói foram bem aceitas pelo público e venderam bastante. Claro que o livro não atinge o alvo apenas com a estrutura, existem o modo de escrita, o enredo em si, os personagens... mas esse mecanismo parecem ter se tornado agradável aos leitores. Como foi o caso de "O Hobbit" e "Harry Potter".

Cumpro aqui meu papel de mantê-los informados sobre o que existe por ai. Quando vi essa informação não pensei em publicar duas vezes no blog. Mas volto a dizer que defendo ainda a originalidade. Não que você não vá fazer uma história que se pareça com a Jornada do Herói, porém é diferente quando escrevemos um livro baseado num mecanismo e outro quando terminamos um livro e ele se pareça com o mecanismo.

Para quem gosta de técnicas, exitem outros como o Mindmaps e Brainstorm. Possa ser que ajudem.

mudando de assunto...

Aproveitando, gostaria de apresentar um site bastante interessante que encontrei na internet: Livros que Vendem . O autor fala através de vídeos informações valiosas para nós. E inclusive, motivacionais!
O mecanismo criado por Eldes Saullo funciona da seguinte maneira: você se inscreve no programa gratuitamente, depois receberá E-mails quando seus programas vão ao ar, além de entrevistas e outros artigos que ele disponibiliza, e então basta conferir; ele deixa aberto também a comentário e responde regularmente. Fica então a dica.

Sucesso!

John Erwin


sábado, 24 de maio de 2014

Pablo Picasso,

"Que a inspiração chegue não depende de mim. A única coisa que posso fazer é garantir que ela me encontre trabalhando." -- Pablo Picasso.

Richard Bach,

“um escritor profissional é apenas um amador que não desistiu” -- Richard Bach.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Concursos literários!

"Ei, Erwin! Eu vi que estão abertos alguns concursos literários, dentre eles o tão famoso prêmio Jabuti!" -- um colega me disse empolgado. -- "Mas... devo mandar meu livro que trabalhei duro para eles? E se eu não ganhar, poderei publicá-lo depois? Ahhh O que eu faço?"

Calma, jovem! Vamos por partes!

Para quem não conhece, existem concursos destinados à literatura. E como o nome sugere, são avaliadas obras literárias e algumas são classificadas como as melhores. Como todo concurso, existe um prêmio para o(s) melhor(es) colocado(s).

"Hmm... E que tipo de prêmio?"

O prêmio para o primeiro colocado, ou ganhador, geralmente é uma quantidade de dinheiro (podendo ser paga em moeda estrangeria caso seja um concurso também para o exterior) e a publicação da obra pela editora responsável pelo concurso.

"Uau! Isso é incrível! Mas de quanto estamos falando? E puxa! Uma publicação! De verdade?"

O valor da premiação varia, mas para dar um exemplo existem os que paguem 3 mil euros! Sim, euros!
E a tão sonhada publicação vem em seguida! Chamar a atenção de uma editora é muito difícil... Portanto, um concurso é uma ótima chance para mostrar o seu potencial. Algumas até, além de publicar em todo território nacional, mandam pro estrangeiro! Imaginou um livro seu rodando o mundo?

"Isso seria incrível! Porém, eu ainda to começando. Escrevi meu primeiro livro e acho que ainda tenho muito o que eu aprender..."

Pode parar por ai! Com certeza, o mundo da literatura é um universo eterno de aprendizagem, mas não pense que por estar começando sua história não é boa! Ela tem início, meio e fim? Passa uma mensagem ao leitor? Empolga e chama a atenção? Então porque não poderia ser um livro bom? Não confunda as coisas, só porque seu livro não ganhou o prêmio ele seja ruim. Podem existir outros mais elaborados, mas isso não tira o mérito do seu. Mas também, não se deve enviar uma obra às pressas. É importante revisá-la, ouvir a opinião de alguém antes que possa dá-la como concluída.

Enfim, tenho uma boa notícia. A maioria dos concursos, mesmo que sua história não receba a primeira colocação, dá menção honrosa. Isso funciona como uma carta de recomendação. É como se dissessem: "Este livro é ótimo! E só não o publicamos por termos de escolher apenas um!", ou seja, comemore meu amigo! Gostaram do livro e isso contará bastante quando enviar sua obra a uma editora, acredite!

"Não sabia disso! Então quer dizer que mesmo não ganhando existe a chance de receber uma recomendação? Legal!"

Sim, mas é preciso ter cuidado! Cada concurso tem seu regulamento e é muito importante ler cada regra com atenção! Alguns pedem um mínimo de páginas, outros um gênero específico, e alguns um público alvo pré-determinado. Então se você leu o regulamento e sua obra se encaixou perfeitamente no que eles querem, não perca tempo! Faça sua inscrição e envie já seu manuscrito!

"Farei isso agora mesmo! E como faço para mandá-lo e fazer minha inscrição?"

Confira agora no próprio site. Aqui estão os concursos literários abertos no momento:



Os concursos abrem, acredito, semestralmente ou anualmente. Então se seu livro não ficou pronto a tempo. Não chore, terá outra chance.

"E, Erwin... E se eu tiver mais de uma obra pronta?"

Bem, além de você ser meu herói, é possível, sim, mandar os dois para o mesmo concurso ou enviar uma obra para um concurso e o outro livro para um concurso diferente. Mas eu não ainda vi um que permitisse enviar uma mesma obra para vários concursos diferentes. Geralmente eles pedem exclusividade. E se fossem vocês, obedeceria... Ouvi rumores de coisas terríveis que aconteceram aos autores que tentaram dar um de espertinhos... Não! Eles não vão sequestrar sua família ou cortar suas mãos! Que hipérbole! Quis dizer que você pode ser mal visto pelas editoras e desclassificado do concurso. Algo antiético, apenas isso. Mas tenha cuidado, estamos começando nossa carreira, não vamos querer começar com o pé esquerdo, não é mesmo?

"Entendi! Estou empolgado! Vou revisar minha história, dar uma boa lida no regulamento e, se tudo estiver de acordo, me inscrever!"

Faça isso, meu amigo. E espero encontrar seu livro logo, logo nas livrarias.

John Erwin

Novo capítulo em A Taberna do Velho!

Para quem acompanha o blog, já está disponível no site o novo capítulo da história!

Acessem já!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Terra à vista!

Atenção, isso não é um treinamento! Piratas invadiram nossa Utopia! Sim! E eles vêm direto da...



Mais um integrante deste mundo fantástico chega à utopia prometendo histórias cheias de aventura em diversos mundos!
"As Histórias do Velho da Taberna" é o projeto literário do escritor W Y. Roses. Trata-se de um universo em expansão onde várias histórias são contadas, em vários mundos e com vários temas diferentes, sendo que por um motivo ou outro elas acabam por se encaixar, interagir e afetar os mundos umas das outras. Aqui no blog você pode além de acompanhar algumas destas histórias, acessar o Guia dos Mundos para saber mais sobre cada parte deste universo, seus mundos, reinos, glossários, ficha técnica dos personagens e muito mais, tudo em constante atualização.
Pessoalmente, digo que me chamou a atenção. E acho que vou me aventurar por essas águas!

E você? Por que não vem junto, marujo?

E por que não antes dar uma conferia no autor? Gostei bastante da autobiografia, ainda mais da foto kkkkk

Curioso? Acesse agora mesmo A Taberna do Velho!


quarta-feira, 30 de abril de 2014

Prêmio Saraiva!

Atenção, leitores de plantão! Chega uma oportunidade de mostrar seus talentos!

Sabe aquela chance que estava aguardando? A hora chegou! Para você que tem seu livro pronto para ser avaliado, a Saraiva lança um concurso literário para novos talentos.

E se você começou, mas ainda não terminou, corra! É até 31 de Maio!




Literatura
Inscreva o seu trabalho literário inédito em uma das três categorias:
- Literatura adulta (romance);
- Literatura Juvenil (crônica);
- Literatura Infantil (poesia).

Os três finalistas de cada categoria serão publicados pela Saraiva e o 1º lugar de cada categoria ainda receberá R$ 20 mil!

Nossa família não para de crescer! Seja bem-vindo, Paulo H. C. Souza!

Ansioso por ler contos e resenhas? Quer expandir ainda mais seus conhecimentos nesse universo eterno da literatura? Portanto conheça o "Ponto Para Ler"!



Paulo, assim como nós, busca seu sonho de se tornar um grande escritor. Para tanto, criou seu blog onde reuni matérias interessantes e úteis a nós, que buscamos ser profissionais. Ele traz seu próprio critério de avaliação em suas resenhas, mas também espera comentários a cerca de seus contos publicados em sua página.

Vale a pena conferir! O Blog é bem estruturado e agradável de ler.

Fica então uma indicação de um colega que tive o prazer de conhecer pessoalmente.

Agora, arregacem as mangas! E vamos devorar esse conhecimento!

John Erwin

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Desfrute da Utopia com uma dose diária de "Café e Espadas"!

Chega a Utopia uma galera que não brinca em serviço, com vocês: "Café & Espadas"!


É com enorme prazer que anuncio a parceria com o blog! Nele vocês encontrarão resenhas bem bacanas, cuidadosamente elaboradas sobre diversos livros e gêneros.

Há também tópicos muito interessantes para nós, sonhadores e desenvolvedores de histórias. Vocês vão encontrar concursos literários, sobre os quais falaremos mais a frente no blog (mas já podem se adiantando e darem uma passada no Café e Espadas), notícias sobre o mercado editorial, lançamentos, e muito mais!

Muito bom, não? Ficou interessado? Clique na imagem e acesse agora mesmo!



Mando um abraço especial à colega, Nanda, uma dos autores do blog, por toda atenção e disposição em contribuir com a Utopia de Erwin.

John Erwin.

sábado, 26 de abril de 2014

Desabafo de um escritor 2


Quando vi esta imagem achei perfeita para um comentário que tinha em mente. Uma situação que acredito que muitos devem passar quando falam às pessoas sobre seus sonhos de serem escritoras.

Isso até então não havia acontecido comigo... Até poucos dias.


A imagem ao lado retrata a visão de alguns ignorantes que pensam que escritores, por redigir seus livros em casa, passam o dia sem fazer nada produtivo. Perdoe, Senhor, eles não sabem o que falam...

Não só escritores, mas muitos autônomos e freelancers trabalham arduamente para atingirem seus objetivos. Eles abdicam de feriados, fins de semana, horas de sono para se dedicar a suas obras. Recordam-se da Bienal? Sim, aquela que ocorreu num feriado! Pois enquanto as pessoas passeavam curiosamente desfrutando do evento, havia pessoas do outro lado do balcão, pessoas perto das estantes, algumas delas escritores que, faça chuva ou faça sol, mantinham-se presentes trabalhando!


Fiquei realmente irritado com essa estupidez! Já vi estudantes também passarem por isso. Pessoas que acordam cedo para ir a uma escola preparatória e se dedicarem aos estudos todos os dias da semana e ainda depois serem chamadas de vagabundas... "Infeliz" é essa pessoa que fala tamanha calúnia!

Como se não fosse difícil concretizar nosso sonho, temos que ouvir barbaridades assim... Então pense, ser sem luz, se ficamos mesmo debruçados num sofá sem fazer nada o dia todo, pode me dizer de onde brotaram páginas e páginas que redigimos todos os dias? As incansáveis pesquisas que fazemos? Os inúmeros eventos que sempre procuramos estar presentes?

Agora, um recado pra vocês, colegas, que leram esse desabafo e por acaso passaram por isso: SIGAM EM FRENTE! ERGAM AS CABEÇAS! VOCÊS CHEGARAM LÁ!


Eu sou John Erwin, e tenho orgulho de ser escritor!

domingo, 20 de abril de 2014

Parceria com o blog "Aspirante a Escritor"!


É com muito prazer que anuncio a parceria com o blog "Aspirante a Escritor" de Tiago Haubert.

O blog é bem bacana! Tem aquele tempinho extra? Então dê uma passada no blog, ele tem coisas bem legais a contribuir em nossa jornada.

Para quem quiser seguir o autor, aí está o twitter: https://twitter.com/tiagohaubert23

Ou talvez prefira pelo facebook: www.facebook.com/aspiranteaescritor

E como não poderia deixar de postar, o link do blog: http://www.aspiranteaescritor.com.br


John Erwin

sábado, 19 de abril de 2014

Os gigantes ficcionistas! Com vocês: Ana Paula Maia e Raphael Montes!


Caros, colegas... Eu, John Erwin, juro solenemente tentar não exagerar nos comentários...

Sim, tentar! Porque é realmente difícil não se exaltar na companhia desses grandes escritores! 
Brincadeiras à parte, vamos ao acontecimento.

No dia 19/04, sábado, na Bienal em Brasília, às 11h30 houve um bate-papo com os escritores no espaço Café Literário Jorge Freitas. A conversa durou pouco mais de duas horas e contou com a presença de um bom público. Os autores respondiam questões sobre suas obras, suas razões de inspirações, suas rotinas profissionais, além de perguntas da plateia. Teve também a participação do crítico literário e escritor Vinícius Jatobá, a qual foi igualmente intrigante.

O detalhe que mais me chamou a atenção foi a presença visível de suas personalidade como escritores. Era algo realmente notável e que devemos aprender com eles.

Vinícius Jatobá escreve sobre assuntos históricos, que viajam ao passado no tempo de seus avós e bisavós. “Histórias como 'a guerra da vacina' me fascinam mais que as notícias atuais”, ele conta. “Eu recebi uma encomenda de fazer um conto erótico. Bem, eu pensei que se fosse pra fazer um conto erótico, que eu fizesse no tempo da década de 50. Então perguntei ao meu avô como era fazer sacanagem com a namorada tendo a tia por perto.” Outra vez pediram-no que escrevesse sobre um jogar de futebol e sugeriram o Pelé. “Pelé é muito recente”, ele disse. Logo recorreu ao avô que por sua vez recomendou o “Diamante Negro”, grande jogador de futebol que foi artilheiro da Copa do Mundo em 1938. Morador do Rio, uma cidade rica em história, constrói seus enredos em ambientes simples, como num assento de ônibus, e uma bela conversa com pessoas que vivenciaram a época.

Raphael Montes, por outro lado, ficcionista, tinha uma aura bizarra, porém divertida devo acrescentar, características que passou às suas obras. Começou sua carreira bem novo, aos 16 anos. Publicou seu primeiro livro “Suicidas” pela editora Benvirá. Título o qual muitos criticaram, mas que apesar da previsão de alguns, foi aceito pelo público. Recentemente lança seu segundo livro “Dias Perfeitos” que possui um enredo muito interessante: um soturno estudante de medicina amante da anatomia que rapta a garota por quem é fascinado. Ele conta que o protagonista Téo é um personagem calculista, racional, enquanto que a jovem Clarice é uma roteirista de cinema, uma mulher espontânea. Dá para imaginar esses dois personagens divergentes numa trama dessas? Realmente me deixou curioso. “É um suspense de amor obsessivo sob a visão do psicopata”, ele conta.

Por último, e com certeza não menos importante, Ana Paula Maia. Ana roubou minha atenção diversas vezes pelo seu jeito de ver as coisas. É impressionante como ela enxerga o “invisível”. Seus livros abordam temas que a sociedade muitas vezes não imagina. Como em seu livro “Entre Rinhas de Cachorros e Porcos Abatidos”, a ficcionista mostra o cotidiano de homens que lutam para sobreviver em meio à pobreza e a falta de esperança em uma vida melhor. Neste volume estão reunidas duas novelas. A primeira, que dá nome ao livro, tem como cenário um subúrbio distante, onde apostar em rinhas de cachorros assassinos é o divertimento mais saudável para homens que passam o dia a abater porcos. Na segunda narrativa, “O trabalho sujo dos outros”, o personagem principal recolhe o lixo numa cidade onde “tudo se transforma em lixo” e a riqueza da sociedade pode ser medida pela sua produção de lixo.

A escritora conta uma experiência quando estava no Rio de Janeiro, na praia com um amigo, quando um helicóptero pairava bem próximo à praia. Ela ficou assistindo aquela cena quando viu vários homens nadando desesperadamente atrás de alguém. “Três horas depois o corpo do rapaz foi encontrado em Ipanema”, conta. O desapontamento dos salvadores era nítido à face. Tais experiências e observações a inspiraram a escrever.

Cada um dos convidados tinha suas peculiaridades. Ana pode decidir não produzir livro algum durante o ano, porém quando quer o constrói numa média de três meses. Raphael brincou neste aspecto, invejando a colega por ele passar meses e meses elaborando seu livro, revisando para deixá-lo impecável.

Eu, após presenciar esse bate-papo, quis de coração escrever esse texto para passar a seguinte experiência: um escritor deve ter uma personalidade! Não importa se existem pessoas que não vão gostar dos seus textos, porque haverá outras que irão. Posso afirmar que se qualquer um desses grandes autores lançarem um livro no futuro, eu saberei, antes mesmo de ler a sinopse e de conhecer o livro, do assunto que abordarão. Não a história em si, mas o contexto em que ela se abordará. Isso devido aos seus estilos.

Fica aqui então a grande dica desses grandes escritores para nós: tenham personalidade.

Não preciso dizer que Ana Paula Maia e Raphael Montes entraram para a lista de Sugestões do blog, preciso?

Foi um prazer escrever esse texto a vocês.


John Erwin.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Desabafo

Descobri hoje que as livrarias cobram uma taxa para expor os livros publicados. Bem... Sei que parece óbvio cobrarem essa taxa... mas algumas chegam a cobrar 50% do valor de capa!!!

Então depois de nos dedicarmos meses para concretizar nossa obra ainda perdemos metade de seu valor? Isso realmente é triste!


Tem algo que deseja desabafar? Conte pra gente em autopiaerwin@gmail.com

John Erwin

Seja bem-vindo, Chrigor Henrie!


Chega um novo integrante: Chrigor Henrie!


Leitor do blog, decidiu ser o primeiro a desafiar, com a gente, a jornada de ser um escritor.



Chrigor Henrie nasceu em Osasco. Sua paixão por literatura surgiu aos seus 12 anos quando começou a acompanhar livros de autores renomados. Apesar das dificuldades que enfrentou na infância, ele, apaixonado por sagas, decidiu escrever seu próprio livro e emergir no mundo da literatura moderna. Seu sonho é de se tornar um grande escritor publicando em séries.


Logo, logo o blog trará textos do nosso colega!


Fiquem atentos!







John Erwin

terça-feira, 15 de abril de 2014

Artigo nº 3 - Como escrever?

"A viagem de mil milhas começa com um passo" - Lao Tsé.
Arregacem as mangas, senhoras e senhores! É hora de agir!

Muito bem... Chegou a vez de provar sua determinação! Você quer ser escritor? Pois então ponha esse sonho no papel! Transformaremos o abstrato em concreto!

Por onde começar?

Bem, provavelmente você já teve alguma ideia. Seja fazer um livro de romance, ficção, suspense, terror, em verso ou em prosa, você já imaginou que texto fazer. Além disso, é importante saber o seu público.

Você escreveria vocábulos complicados ou descreveria situações em que jovens não vivenciaram, sendo o seu público adolescente? Ou usaria inúmeros jargões atuais, modas, citações de músicas modernas para um público mais velho? A resposta é "Não!".

Isso não impede o uso de palavras pouco usadas na fala em livros para a juventude, na verdade isso se chama vocabulário. E nem é proibido numa fala o uso de gírias se aquele personagem pertence a esta época. Seu objetivo em escrever é passar uma mensagem de forma atrativa e de fácil compreensão ao leitor. O que adiantaria o uso de palavras que poucas pessoas têm acesso ou um texto "chato" de se ler? Você quer que elas a entendam, não? Eu, John Erwin, escrevo para que todos enxerguem minha utopia, portanto facilito o máximo para que os leitores a visualizem.

Muito bem. Já temos nosso público alvo, o tipo de texto, e agora partiremos para... o quê?

Depende... Muitos medos se manifestam neste momento.

Já conheci escritores iniciantes que temiam a reação do público ao lerem seus textos, outros por se acharem inferiores, pois não dominavam o português; outros até possuem um vocabulário rico, porém pecam na narrativa. Se você se identificou, saiba que isso é perfeitamente normal!

Dificilmente partiremos para nosso primeiro conto, livro, resenha e seremos renomados. Para que cheguemos aonde queremos, haverá muito trabalho duro. Então escreva! Escreva e escreva... E também leia! Leia bastante. Ler não só enriquecerá seu vocabulário, como também te ensinará a narrar, a expor fatos, a criar "clímax", a citar os personagens da maneira correta.

E o mais importante, em minha opinião, você deve sentir! Sim, sentir!

É impressionante como alguns escritores conseguem causar arrepios em seus leitores, e até fazê-los vestir um casado, com apenas um parágrafo de descrição de um ambiente gélido. Saber usar as palavras é uma arte.

"Os ventos uivavam. Jack dava passos vagarosos. Sentia as pernas cada vez mais pesadas. Estava cansado. O frio arrasador assoprava seu rosto. A neve caia numa tempestade. Jack esfregava seu peito no desespero de se manter aquecido. Sua respiração era forte. Outra ventania o fez recuar. Com rapidez, envolveu ainda mais suas mãos no grosso casaco e as levou ao peito. Nada enxergava a frente, apenas o branco horizonte. O assovio dos ventos gélidos aumentavam. Ainda assim, ele continuava. Sentia seus músculos queimarem. Até que vacilou, fazendo com que fosse ao encontro da neve fofa."
 Ainda há o que evoluir, mas nunca podemos parar de escrever. Ouvir também é preciso. Críticas são dádivas vindo das pessoas certas.Conheça suas fraquezas e fortaleça-se. Como? Com a leitura, com a escrita, com a opinião, e com a confiança!

Então, treinem. Pode começar com o projeto que tem em mente. Não se preocupe se ficar ruim. Você vai revisá-lo mil vezes, acredite; ou melhor, aprimorá-lo! Mas lembre-se, sinta! Se não estiver escrevendo com a alma, é melhor dar um descanso.

Como eu disse, faremos tudo juntos. Então começarei meu projeto com vocês!



Farei um livro que será de romance e ficção para o público de jovens entre 15 e 25 anos. E você, o que fará?

John Erwin

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Sugestão nº 2 - Luciana Villas e Eduardo Spohr

Em minhas pesquisas, encontrei uma narrativa muito bacana, com lindas e sábias palavras de Luciana Villas, que por muito tempo foi chefe editorial da editora Record.

Realmente eu não poderia deixar de fora este vídeo. Luciana, acredito, desabafa muitas palavras presas em gargantas de muitos escritores iniciantes, e até mesmo de experientes, por aí: o olhar do povo brasileiro com sua própria obra.

É engraçado como é visível esta distância de criações nacionais com os leitores... Talvez a depreciação venha do ditado "a grama do vizinho sempre é a mais verde", mas acredito que seja mesmo a falta de oportunidade, a um chance para as obras nacionais. Conversando com uma amiga, a qual também trabalhou numa editora, ela me apontou que possivelmente a literatura que é imposta ao jovens na escola seja, digamos, cansativa aos olhos de jovens que estão numa era moderna onde a internet é presente, e as palavras são mais simplificadas. Concordei com ela quanto a isso. Realmente o conceito que vai se formando nos jovens com relação à literatura nacional pode crescer nesse ponto, deixando então de ser o que chamei de "preconceito" ou falta de "oportunidade".

Bem... Vou deixar que alguém mais experiente fale por mim.

Com vocês, Luciana Villas:



Inspirado em suas palavras, não podia deixar de faltar uma indicação nacional. Recomendo então Eduardo Spohr, autor do livro "A Batalha do Apocalipse"!

Eduardo Spohr nasceu em junho de 1976, no Rio de Janeiro. Filho de um piloto de aviões e de uma comissária de bordo, teve a oportunidade de viajar pelo mundo, conhecendo culturas e povos diferentes. A paixão pela literatura e o fascínio pelo estudo da história o levaram a cursar comunicação social. Começou a trabalhar em agências de publicidade, mas acabou, gradualmente, migrando para o jornalismo.Formou-se pela PUC-Rio em 2001 e se especializou em mídias digitais. Trabalhou como repórter no Cadê Notícias, StarMedia e iG, como analista de conteúdo do iBest e depois como editor do portal Click 21.Hoje, além de criar projetos gráficos, ministra o curso “Estrutura literária: a jornada do herói no cinema e na literatura”, nas Faculdades Hélio Alonso, do Rio de Janeiro. É, ainda, participante do NerdCast, o podcast do site Jovem Nerd.

  
Conheça mais sobre sua obra no link http://www.abatalhadoapocalipse.com/

Vale a pena conferir sua jornada: 



John Erwin

Entrevista com Flávio Vieira!

Com a II Bienal rolando em Brasília, encontro uma entrevista exclusiva com o autor do livro "A Rebelião das Almas".

O jornalista Anand Rao faz perguntas bem interessantes para o autor. Acredito que vale a pena conferir.

Clique aqui e saiba mais!

O autor é membro do Sindicato dos Escritores, o que, segundo ele, oferece chances preciosas para novos escritores. Com a importância disso para nós, logo investigarei mais a fundo e compartilharei minhas descobertas com vocês!

Até breve!

John Erwin