quarta-feira, 30 de abril de 2014

Prêmio Saraiva!

Atenção, leitores de plantão! Chega uma oportunidade de mostrar seus talentos!

Sabe aquela chance que estava aguardando? A hora chegou! Para você que tem seu livro pronto para ser avaliado, a Saraiva lança um concurso literário para novos talentos.

E se você começou, mas ainda não terminou, corra! É até 31 de Maio!




Literatura
Inscreva o seu trabalho literário inédito em uma das três categorias:
- Literatura adulta (romance);
- Literatura Juvenil (crônica);
- Literatura Infantil (poesia).

Os três finalistas de cada categoria serão publicados pela Saraiva e o 1º lugar de cada categoria ainda receberá R$ 20 mil!

Nossa família não para de crescer! Seja bem-vindo, Paulo H. C. Souza!

Ansioso por ler contos e resenhas? Quer expandir ainda mais seus conhecimentos nesse universo eterno da literatura? Portanto conheça o "Ponto Para Ler"!



Paulo, assim como nós, busca seu sonho de se tornar um grande escritor. Para tanto, criou seu blog onde reuni matérias interessantes e úteis a nós, que buscamos ser profissionais. Ele traz seu próprio critério de avaliação em suas resenhas, mas também espera comentários a cerca de seus contos publicados em sua página.

Vale a pena conferir! O Blog é bem estruturado e agradável de ler.

Fica então uma indicação de um colega que tive o prazer de conhecer pessoalmente.

Agora, arregacem as mangas! E vamos devorar esse conhecimento!

John Erwin

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Desfrute da Utopia com uma dose diária de "Café e Espadas"!

Chega a Utopia uma galera que não brinca em serviço, com vocês: "Café & Espadas"!


É com enorme prazer que anuncio a parceria com o blog! Nele vocês encontrarão resenhas bem bacanas, cuidadosamente elaboradas sobre diversos livros e gêneros.

Há também tópicos muito interessantes para nós, sonhadores e desenvolvedores de histórias. Vocês vão encontrar concursos literários, sobre os quais falaremos mais a frente no blog (mas já podem se adiantando e darem uma passada no Café e Espadas), notícias sobre o mercado editorial, lançamentos, e muito mais!

Muito bom, não? Ficou interessado? Clique na imagem e acesse agora mesmo!



Mando um abraço especial à colega, Nanda, uma dos autores do blog, por toda atenção e disposição em contribuir com a Utopia de Erwin.

John Erwin.

sábado, 26 de abril de 2014

Desabafo de um escritor 2


Quando vi esta imagem achei perfeita para um comentário que tinha em mente. Uma situação que acredito que muitos devem passar quando falam às pessoas sobre seus sonhos de serem escritoras.

Isso até então não havia acontecido comigo... Até poucos dias.


A imagem ao lado retrata a visão de alguns ignorantes que pensam que escritores, por redigir seus livros em casa, passam o dia sem fazer nada produtivo. Perdoe, Senhor, eles não sabem o que falam...

Não só escritores, mas muitos autônomos e freelancers trabalham arduamente para atingirem seus objetivos. Eles abdicam de feriados, fins de semana, horas de sono para se dedicar a suas obras. Recordam-se da Bienal? Sim, aquela que ocorreu num feriado! Pois enquanto as pessoas passeavam curiosamente desfrutando do evento, havia pessoas do outro lado do balcão, pessoas perto das estantes, algumas delas escritores que, faça chuva ou faça sol, mantinham-se presentes trabalhando!


Fiquei realmente irritado com essa estupidez! Já vi estudantes também passarem por isso. Pessoas que acordam cedo para ir a uma escola preparatória e se dedicarem aos estudos todos os dias da semana e ainda depois serem chamadas de vagabundas... "Infeliz" é essa pessoa que fala tamanha calúnia!

Como se não fosse difícil concretizar nosso sonho, temos que ouvir barbaridades assim... Então pense, ser sem luz, se ficamos mesmo debruçados num sofá sem fazer nada o dia todo, pode me dizer de onde brotaram páginas e páginas que redigimos todos os dias? As incansáveis pesquisas que fazemos? Os inúmeros eventos que sempre procuramos estar presentes?

Agora, um recado pra vocês, colegas, que leram esse desabafo e por acaso passaram por isso: SIGAM EM FRENTE! ERGAM AS CABEÇAS! VOCÊS CHEGARAM LÁ!


Eu sou John Erwin, e tenho orgulho de ser escritor!

domingo, 20 de abril de 2014

Parceria com o blog "Aspirante a Escritor"!


É com muito prazer que anuncio a parceria com o blog "Aspirante a Escritor" de Tiago Haubert.

O blog é bem bacana! Tem aquele tempinho extra? Então dê uma passada no blog, ele tem coisas bem legais a contribuir em nossa jornada.

Para quem quiser seguir o autor, aí está o twitter: https://twitter.com/tiagohaubert23

Ou talvez prefira pelo facebook: www.facebook.com/aspiranteaescritor

E como não poderia deixar de postar, o link do blog: http://www.aspiranteaescritor.com.br


John Erwin

sábado, 19 de abril de 2014

Os gigantes ficcionistas! Com vocês: Ana Paula Maia e Raphael Montes!


Caros, colegas... Eu, John Erwin, juro solenemente tentar não exagerar nos comentários...

Sim, tentar! Porque é realmente difícil não se exaltar na companhia desses grandes escritores! 
Brincadeiras à parte, vamos ao acontecimento.

No dia 19/04, sábado, na Bienal em Brasília, às 11h30 houve um bate-papo com os escritores no espaço Café Literário Jorge Freitas. A conversa durou pouco mais de duas horas e contou com a presença de um bom público. Os autores respondiam questões sobre suas obras, suas razões de inspirações, suas rotinas profissionais, além de perguntas da plateia. Teve também a participação do crítico literário e escritor Vinícius Jatobá, a qual foi igualmente intrigante.

O detalhe que mais me chamou a atenção foi a presença visível de suas personalidade como escritores. Era algo realmente notável e que devemos aprender com eles.

Vinícius Jatobá escreve sobre assuntos históricos, que viajam ao passado no tempo de seus avós e bisavós. “Histórias como 'a guerra da vacina' me fascinam mais que as notícias atuais”, ele conta. “Eu recebi uma encomenda de fazer um conto erótico. Bem, eu pensei que se fosse pra fazer um conto erótico, que eu fizesse no tempo da década de 50. Então perguntei ao meu avô como era fazer sacanagem com a namorada tendo a tia por perto.” Outra vez pediram-no que escrevesse sobre um jogar de futebol e sugeriram o Pelé. “Pelé é muito recente”, ele disse. Logo recorreu ao avô que por sua vez recomendou o “Diamante Negro”, grande jogador de futebol que foi artilheiro da Copa do Mundo em 1938. Morador do Rio, uma cidade rica em história, constrói seus enredos em ambientes simples, como num assento de ônibus, e uma bela conversa com pessoas que vivenciaram a época.

Raphael Montes, por outro lado, ficcionista, tinha uma aura bizarra, porém divertida devo acrescentar, características que passou às suas obras. Começou sua carreira bem novo, aos 16 anos. Publicou seu primeiro livro “Suicidas” pela editora Benvirá. Título o qual muitos criticaram, mas que apesar da previsão de alguns, foi aceito pelo público. Recentemente lança seu segundo livro “Dias Perfeitos” que possui um enredo muito interessante: um soturno estudante de medicina amante da anatomia que rapta a garota por quem é fascinado. Ele conta que o protagonista Téo é um personagem calculista, racional, enquanto que a jovem Clarice é uma roteirista de cinema, uma mulher espontânea. Dá para imaginar esses dois personagens divergentes numa trama dessas? Realmente me deixou curioso. “É um suspense de amor obsessivo sob a visão do psicopata”, ele conta.

Por último, e com certeza não menos importante, Ana Paula Maia. Ana roubou minha atenção diversas vezes pelo seu jeito de ver as coisas. É impressionante como ela enxerga o “invisível”. Seus livros abordam temas que a sociedade muitas vezes não imagina. Como em seu livro “Entre Rinhas de Cachorros e Porcos Abatidos”, a ficcionista mostra o cotidiano de homens que lutam para sobreviver em meio à pobreza e a falta de esperança em uma vida melhor. Neste volume estão reunidas duas novelas. A primeira, que dá nome ao livro, tem como cenário um subúrbio distante, onde apostar em rinhas de cachorros assassinos é o divertimento mais saudável para homens que passam o dia a abater porcos. Na segunda narrativa, “O trabalho sujo dos outros”, o personagem principal recolhe o lixo numa cidade onde “tudo se transforma em lixo” e a riqueza da sociedade pode ser medida pela sua produção de lixo.

A escritora conta uma experiência quando estava no Rio de Janeiro, na praia com um amigo, quando um helicóptero pairava bem próximo à praia. Ela ficou assistindo aquela cena quando viu vários homens nadando desesperadamente atrás de alguém. “Três horas depois o corpo do rapaz foi encontrado em Ipanema”, conta. O desapontamento dos salvadores era nítido à face. Tais experiências e observações a inspiraram a escrever.

Cada um dos convidados tinha suas peculiaridades. Ana pode decidir não produzir livro algum durante o ano, porém quando quer o constrói numa média de três meses. Raphael brincou neste aspecto, invejando a colega por ele passar meses e meses elaborando seu livro, revisando para deixá-lo impecável.

Eu, após presenciar esse bate-papo, quis de coração escrever esse texto para passar a seguinte experiência: um escritor deve ter uma personalidade! Não importa se existem pessoas que não vão gostar dos seus textos, porque haverá outras que irão. Posso afirmar que se qualquer um desses grandes autores lançarem um livro no futuro, eu saberei, antes mesmo de ler a sinopse e de conhecer o livro, do assunto que abordarão. Não a história em si, mas o contexto em que ela se abordará. Isso devido aos seus estilos.

Fica aqui então a grande dica desses grandes escritores para nós: tenham personalidade.

Não preciso dizer que Ana Paula Maia e Raphael Montes entraram para a lista de Sugestões do blog, preciso?

Foi um prazer escrever esse texto a vocês.


John Erwin.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Desabafo

Descobri hoje que as livrarias cobram uma taxa para expor os livros publicados. Bem... Sei que parece óbvio cobrarem essa taxa... mas algumas chegam a cobrar 50% do valor de capa!!!

Então depois de nos dedicarmos meses para concretizar nossa obra ainda perdemos metade de seu valor? Isso realmente é triste!


Tem algo que deseja desabafar? Conte pra gente em autopiaerwin@gmail.com

John Erwin

Seja bem-vindo, Chrigor Henrie!


Chega um novo integrante: Chrigor Henrie!


Leitor do blog, decidiu ser o primeiro a desafiar, com a gente, a jornada de ser um escritor.



Chrigor Henrie nasceu em Osasco. Sua paixão por literatura surgiu aos seus 12 anos quando começou a acompanhar livros de autores renomados. Apesar das dificuldades que enfrentou na infância, ele, apaixonado por sagas, decidiu escrever seu próprio livro e emergir no mundo da literatura moderna. Seu sonho é de se tornar um grande escritor publicando em séries.


Logo, logo o blog trará textos do nosso colega!


Fiquem atentos!







John Erwin

terça-feira, 15 de abril de 2014

Artigo nº 3 - Como escrever?

"A viagem de mil milhas começa com um passo" - Lao Tsé.
Arregacem as mangas, senhoras e senhores! É hora de agir!

Muito bem... Chegou a vez de provar sua determinação! Você quer ser escritor? Pois então ponha esse sonho no papel! Transformaremos o abstrato em concreto!

Por onde começar?

Bem, provavelmente você já teve alguma ideia. Seja fazer um livro de romance, ficção, suspense, terror, em verso ou em prosa, você já imaginou que texto fazer. Além disso, é importante saber o seu público.

Você escreveria vocábulos complicados ou descreveria situações em que jovens não vivenciaram, sendo o seu público adolescente? Ou usaria inúmeros jargões atuais, modas, citações de músicas modernas para um público mais velho? A resposta é "Não!".

Isso não impede o uso de palavras pouco usadas na fala em livros para a juventude, na verdade isso se chama vocabulário. E nem é proibido numa fala o uso de gírias se aquele personagem pertence a esta época. Seu objetivo em escrever é passar uma mensagem de forma atrativa e de fácil compreensão ao leitor. O que adiantaria o uso de palavras que poucas pessoas têm acesso ou um texto "chato" de se ler? Você quer que elas a entendam, não? Eu, John Erwin, escrevo para que todos enxerguem minha utopia, portanto facilito o máximo para que os leitores a visualizem.

Muito bem. Já temos nosso público alvo, o tipo de texto, e agora partiremos para... o quê?

Depende... Muitos medos se manifestam neste momento.

Já conheci escritores iniciantes que temiam a reação do público ao lerem seus textos, outros por se acharem inferiores, pois não dominavam o português; outros até possuem um vocabulário rico, porém pecam na narrativa. Se você se identificou, saiba que isso é perfeitamente normal!

Dificilmente partiremos para nosso primeiro conto, livro, resenha e seremos renomados. Para que cheguemos aonde queremos, haverá muito trabalho duro. Então escreva! Escreva e escreva... E também leia! Leia bastante. Ler não só enriquecerá seu vocabulário, como também te ensinará a narrar, a expor fatos, a criar "clímax", a citar os personagens da maneira correta.

E o mais importante, em minha opinião, você deve sentir! Sim, sentir!

É impressionante como alguns escritores conseguem causar arrepios em seus leitores, e até fazê-los vestir um casado, com apenas um parágrafo de descrição de um ambiente gélido. Saber usar as palavras é uma arte.

"Os ventos uivavam. Jack dava passos vagarosos. Sentia as pernas cada vez mais pesadas. Estava cansado. O frio arrasador assoprava seu rosto. A neve caia numa tempestade. Jack esfregava seu peito no desespero de se manter aquecido. Sua respiração era forte. Outra ventania o fez recuar. Com rapidez, envolveu ainda mais suas mãos no grosso casaco e as levou ao peito. Nada enxergava a frente, apenas o branco horizonte. O assovio dos ventos gélidos aumentavam. Ainda assim, ele continuava. Sentia seus músculos queimarem. Até que vacilou, fazendo com que fosse ao encontro da neve fofa."
 Ainda há o que evoluir, mas nunca podemos parar de escrever. Ouvir também é preciso. Críticas são dádivas vindo das pessoas certas.Conheça suas fraquezas e fortaleça-se. Como? Com a leitura, com a escrita, com a opinião, e com a confiança!

Então, treinem. Pode começar com o projeto que tem em mente. Não se preocupe se ficar ruim. Você vai revisá-lo mil vezes, acredite; ou melhor, aprimorá-lo! Mas lembre-se, sinta! Se não estiver escrevendo com a alma, é melhor dar um descanso.

Como eu disse, faremos tudo juntos. Então começarei meu projeto com vocês!



Farei um livro que será de romance e ficção para o público de jovens entre 15 e 25 anos. E você, o que fará?

John Erwin

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Sugestão nº 2 - Luciana Villas e Eduardo Spohr

Em minhas pesquisas, encontrei uma narrativa muito bacana, com lindas e sábias palavras de Luciana Villas, que por muito tempo foi chefe editorial da editora Record.

Realmente eu não poderia deixar de fora este vídeo. Luciana, acredito, desabafa muitas palavras presas em gargantas de muitos escritores iniciantes, e até mesmo de experientes, por aí: o olhar do povo brasileiro com sua própria obra.

É engraçado como é visível esta distância de criações nacionais com os leitores... Talvez a depreciação venha do ditado "a grama do vizinho sempre é a mais verde", mas acredito que seja mesmo a falta de oportunidade, a um chance para as obras nacionais. Conversando com uma amiga, a qual também trabalhou numa editora, ela me apontou que possivelmente a literatura que é imposta ao jovens na escola seja, digamos, cansativa aos olhos de jovens que estão numa era moderna onde a internet é presente, e as palavras são mais simplificadas. Concordei com ela quanto a isso. Realmente o conceito que vai se formando nos jovens com relação à literatura nacional pode crescer nesse ponto, deixando então de ser o que chamei de "preconceito" ou falta de "oportunidade".

Bem... Vou deixar que alguém mais experiente fale por mim.

Com vocês, Luciana Villas:



Inspirado em suas palavras, não podia deixar de faltar uma indicação nacional. Recomendo então Eduardo Spohr, autor do livro "A Batalha do Apocalipse"!

Eduardo Spohr nasceu em junho de 1976, no Rio de Janeiro. Filho de um piloto de aviões e de uma comissária de bordo, teve a oportunidade de viajar pelo mundo, conhecendo culturas e povos diferentes. A paixão pela literatura e o fascínio pelo estudo da história o levaram a cursar comunicação social. Começou a trabalhar em agências de publicidade, mas acabou, gradualmente, migrando para o jornalismo.Formou-se pela PUC-Rio em 2001 e se especializou em mídias digitais. Trabalhou como repórter no Cadê Notícias, StarMedia e iG, como analista de conteúdo do iBest e depois como editor do portal Click 21.Hoje, além de criar projetos gráficos, ministra o curso “Estrutura literária: a jornada do herói no cinema e na literatura”, nas Faculdades Hélio Alonso, do Rio de Janeiro. É, ainda, participante do NerdCast, o podcast do site Jovem Nerd.

  
Conheça mais sobre sua obra no link http://www.abatalhadoapocalipse.com/

Vale a pena conferir sua jornada: 



John Erwin

Entrevista com Flávio Vieira!

Com a II Bienal rolando em Brasília, encontro uma entrevista exclusiva com o autor do livro "A Rebelião das Almas".

O jornalista Anand Rao faz perguntas bem interessantes para o autor. Acredito que vale a pena conferir.

Clique aqui e saiba mais!

O autor é membro do Sindicato dos Escritores, o que, segundo ele, oferece chances preciosas para novos escritores. Com a importância disso para nós, logo investigarei mais a fundo e compartilharei minhas descobertas com vocês!

Até breve!

John Erwin

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Extra! Extra! Bienal do livro!


Ahhh enfim o tempo passou... E ela está de volta! A única, a esperada, Bienal do Livro e da Leitura!

E sabe o que tem nela?... Er... Bem... Tenho que confessar uma coisa... Eu nunca fui à Bienal.

Ora! Quem nunca perdeu um evento que queria ir que atire a primeira pedra!

Talvez você conheça e tenha mais informações do que eu para falar desse evento (o que não é muito difícil de acontecer uma vez que eu nunca fui), mas como foi dito: estamos aqui para aprendermos juntos!

Então, arregacem as mangas e vamos descobrir do que se trata.

"A Bienal Brasil do Livro e da Leitura é um dos maiores eventos literários do país. Uma programação diversificada e inteiramente gratuita atraiu mais de 250 mil visitantes, que participaram de lançamentos de livros, seminários, debates, palestras, encontros, oficinas, exibições de filmes, exposições, homenagens, shows e apresentações teatrais. Para estudantes e professores, a Bienal teve um atrativo especial: livros a preços acessíveis ou com descontos."
Acho que dispensa o comentário de que para nós, aspirantes a escritor, é quase que obrigatório a presença no evento. Primeiro que amamos livros; segundo, é uma chance muito grande de aprender sobre o mundo literário.

O evento acontecerá em Brasília, e para aqueles que não poderão estar presente, não se preocupem que posteriormente postarei sobre o que está ocorrendo no evento.

"A II Bienal Brasil do Livro e da Leitura promoverá 10 dias dedicados a seminários, debates, palestras, lançamentos e mostra de cinema. A lista de escritores convidados é pródiga e cobre vários continentes. O uruguaio Eduardo Galeano, autor de obras antológicas como As veias abertas da América Latina e a trilogia Memória do Fogo, será o homenageado internacional do evento. E o grande mestre Ariano Suassuna, considerado por muitos críticos como o maior escritor brasileiro em atividade, receberá as honras como homenageado nacional, trazendo para a Bienal seu pensamento indignado em defesa da cultura brasileira."
 A Bienal promete! E não é pra menos. O evento tem sua relevância, e vamos acompanhar bem de pertinho!

Para aquele que quiser saber mais, acesse o link http://www.bienalbrasildolivro.com.br/ e compartilhe conosco o que mais achou interessante.

Até breve,

Erwin.


Passado o evento, trago o feedback. Seus pontos positivos e negativos expostos no blog "Ponto Para Ler", parceiro da Utopia. O texto é de Paulo H.C. Souza.

Segue o link: http://pontoparaler.blogspot.com.br/2014/04/pontos-sobre-ii-bienal.html

Sugestão nº 1 - Bakuman!

Sugestão #1 - Bakuman

Primeiramente, vale a observação de que Bakuman é um mangá, o qual virou anime.

Para quem desconhece o nome, "anime" é o que muitos chamam, de forma equivocada em minha opinião, de "desenho japonês". Sim, desenho...



Se você fez cara feia pelo que acabou de ler, peço por um pouco mais de sua paciência. Leia só mais um pouco... E se você é daqueles que não fez cara feia e já conhece o que é um anime/mangá, vá até a linha vermelha e continue lendo dali.

Um pequeno passeio cultural aos desavisados.

               Sabe essas crianças que jogam bola na rua, que crescem com o sonho de se tornar um jogador de futebol, que treinam de verdade para alcançar seu sonho que é tão difícil de ser concretizado porque ela é uma estrela dentre tantas outras inseridas neste universo que é o Brasil? Pois, bem... No Japão o quadro é outro, ao invés de jogador de futebol, a disputa é para ser mangaká (profissionais que fazem esses "desenhos japoneses"). A concorrência  é gigantesca! Na verdade, lembra muito nossa realidade como escritores para  publicar um livro. Eles abdicam dos feriados, de finais de semana, de horas de sono. Tudo isso para manter a qualidade da sua obra e para superar a expectativa da editora e de seus leitores. Diga-me, quantas vezes você já abdicou de horas de sono, feriados, finais de semana para se dedicar integralmente a sua obra? É bastante reflexivo, não acha? 

Um país pequeno.

               Agora, pensemos mais um pouco... É comprovado que se nos dedicarmos a uma tarefa, certamente nos tornaremos bons naquilo. Então se esses profissionais chamados mangaká se dedicam tanto, o quanto eles são bons no que fazem? Bastante. Tudo bem... concordam quando dizem: "Poxa, poderia fazer uma minissérie, um filme, até um curta metragem, mas desenho?" Sim! Desenho... Por um bom motivo: espaço. Já pararam para analisar o tamanho do país? Japão é por pouco 50% maior que o estado de São paulo! Ou seja, imagine nosso país inteiro comparado a ele... Logo, eles não têm estrutura física como os Estados Unidos para construírem inúmeros estúdios de cinegrafia. Agora, papel? Isso se põe na gaveta. É claro que a quantidade absurda de papeis que são usados todos os dias não caberiam em gavetas, mas convenhamos que o espaço é bem inferior a um estúdio para um filme. 

Esta explicação foi necessária para que seja quebrado um preconceito, o qual até mesmo eu tinha, mas dei uma chance a uma nova cultura, e me surpreendi com isso. E acredito que vocês também possam se surpreender.

Continue lendo aqui!

Há um anime que eu recomendo fortemente aos aspirantes a escritor e a qualquer artista: Bakuman.

"Bakuman é a história de dois garotos do 9º ano que querem se tornar mangakás, ou criadores de mangás. Os personagens principais incluem Moritaka Mashiro , que é um desenhista, e Akito Takagi , que é um roteirista. Os primeiros capítulos alternam situações de drama adolescente com informações sobre a história do mangá e sobre os aspectos técnicos da criação dos mesmos".

"Tá, mas... o que isso tem a ver conosco?"

Tudo!

É óbvio que este blog não é destinado a mangakás, porém em Bakuman é representado os obstáculos, a motivação, os erros e acertos que os personagens principais passam nessa história são parecidíssimos com o que viveremos em nossa jornada. Acreditem...
Os valores que são passados também considero muito importantes: a contribuição que uma rivalidade sadia traz, além da importância da amizade, dos sonhos.

Com certeza, não estou obrigando ninguém a nada. Isso é um convite de coração. Bakuman consegue dar uma aula de todas essas lições com muito humor e muito suspense. É incrível como o leitor/telespectador se empolga como se estivesse vendo um perseguição policial!

Não apenas com o Japão, podemos aprender bastante com outras culturas. Histórias hindus, por exemplo.


Philip Pullman certa vez disse 
"Leia como uma borboleta e escreva como uma abelha"
Isso quer dizer, meu amigo, absorva as partes boas e elimine as ruins. Portanto pegue as coisas boas que Bakuman tem a oferecer.

Eu, como também sou um aspirante a escritor, também estou nessa caminhada de aprendizagem. Portanto, se acreditam que bakuman não seja uma boa indicação, mande um comentário, dê sua opinião. Àqueles que deram uma chance ao bakuman ou já conheciam, deixem seus comentário, diga-nos o que a obra lhe contribuiu.



Até a próxima!

John Erwin

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Artigo nº 2 - Pseudônimo, ter ou não ter, eis a questão...



Como dizia Hamlet, "eis a questão..."



Quando decidi que seria escritor, eu me deparei com esta pergunta: Ter ou não um pseudônimo?


Como foi mencionado no artigo nº 1, eu tive meus motivos para ter o meu. Mas vale analisar as razões que levam um escritor a possuir um pseudônimo:


1) Primeiramente, escolher um nome artístico ajuda a criar uma marca sua;
            "existem muitos João Ítalo, mas poucos John Erwin".


2) Se você possui vidas profissionais diferentes, o pseudônimo ajudará a fazer essa distinção;

            Ex: Carlos é um renomado arquiteto. Muito solicitado em seu estado e até nacionalmente. Porém, Carlos não está satisfeito de viver com o "pé no chão". Ele, amante da literatura fantástica, leu o blog "A utopia de Erwin" (momento propaganda hehe) e decidiu publicar sua própria história. E para tanto, como escritor, adquire um pseudônimo.
            Nesse caso, quando as pessoas quiserem saber mais sobre Carlos e seus trabalhos como arquiteto, certamente pesquisarão pelo nome de nascença e encontrarão seus trabalhos de grande sucesso. Por outro lado, os leitores que tiverem interesse em seu livro, pesquisarão pelo pseudônimo e logo encontrarão seus livros publicados.
            Agora, imagine que Carlos tenha mantido seu nome de nascença para as duas profissões. Ou seja, viraria uma bagunça só! Os interessados pelo seu trabalho como arquiteto, e inclusive seus leitores, ao pesquisarem sobre Carlos, encontrarão tanto seus feitos como arquiteto como também seus livros publicados, ocasionando certa confusão e dificuldade nas pesquisas. E dependendo da influência de uma profissão sobre a outra, no caso o trabalho de arquiteto que já está renomado, iria sobrepor a outra profissão.
             Exemplo: Allan Kardec.


3) A escritor não gosta de seu próprio nome.

            Outro ponto que muitos pensam é este: "Meu nome não soa forte", "Meu nome é comum", "Meu nome é confuso". Assim como eu fiz, nada impede que você assuma outro nome, mas que a verdade seja dita: "Não é o nome que cria a carreira, mas é na carreira que o nome é feito". Querem um exemplo? Paulo Coelho.


4) Estratégia.

            Com certeza, você deve conhecer a grande escritora que inspirou muitos corações: J.K.Rowling. Como muitos devem saber, a escritora da aclamada obra "Harry Potter", aderiu a um pseudônimo. O uso do pseudônimo foi sugerido por seu editor, Barry Cunningham. Ele achou que os meninos poderiam não confiar em um livro escrito por uma mulher, que na época era a realidade da sociedade, assim Joanne escolheu “K” para “Kathleen”, o nome de sua avó paterna. 
            [saiba mais em http://www.jkrowling.com/pt_BR/#/linha-do-tempo/pseudonimo/]


            UFA! 

            
                 Tem muitos casos que levam a um escritor/artista a ter um pseudônimo, mas sabe de uma coisa? Você não necessariamente deve ter um. Siga aquilo em que acredite. Se você gosta do seu nome e acha que ele vai ficar perfeito na bela capa do seu livro, por que mudar?
        
            Para aqueles que se identificaram com uma das 4 situações acima e quer criar seu pseudônimo, trago um link bem interessante que pode ajudar: 
             http://pt.wikihow.com/Criar-Seu-Pr%C3%B3prio-Pseud%C3%B4nimo.


                     E então? Qual a sua escolha? Qual o motivo que te levaria a ter um pseudônimo?

            
                 Comente ou mande seu e-mail para autopiadeerwin@gmail.com, sua opinião pode aparecer aqui nos artigos do blog!


John Erwin

domingo, 6 de abril de 2014

Artigo nº 1 - A Utopia

Você já teve a sensação do mundo te chamar para o lado de fora? Uma voz sussurrar para que se mova?

Bem... Só para deixar claro, apesar de um comportamento excêntrico, os médicos me disseram que minha saúde mental está perfeitamente normal. Apesar de eu ter a mania de conversar sozinho... Mas isso não vem ao caso! A voz a que me refiro vem de dentro, de sua alma, lutando para dizer: "Chegou a hora! Corra atrás dos seus sonhos!"

É... Desculpem-me por isso. Tenho o péssimo hábito de atropelar as coisas.

Eu me chamo John Erwin! Sou brasileiro e quero me tornar escritor!
Eu sei... Eu sei... Vocês devem estar se perguntando: "Brasileiro? Como esse nome? Conta outra!" -- Bem, vocês me pegaram... Meu verdadeiro nome é João Ítalo. Por que não mantive meu nome de nascença? Nada contra "João Ítalo", até me soa agradável e o acho forte, mas convenhamos que existam muitos "Joãos" e "Ítalos" por aí...
Já pensou um outro João Ítalo, um "zé-espertinho", andando com aquela garota que ele está afim. Ambos passam por uma vitrine. Nela está exposto meu tão esperado livro publicado: "Best-Seller de João Ítalo".

-- Nossa, João! Não sabia que era escritor! -- a garota ingênua diz com um sorriso de admiração. 

O meu chará entendendo do que se tratava, aproveita a situação.
-- Bem, era pra ser uma surpresa... -- ele diz parecendo convincente, apesar de esfregar a mão na nuca, como faz um mentiroso. -- Queria te contar depois que soubesse de outra mais importante.
-- Mais importante? -- ela indaga, caindo na lábia do impostor.

-- Sim. Eu te acho uma menina muito interessante. E acredito que estamos nos divertindo muito. Não acha que eu e você formamos uma boa dupla? -- ele diz tornando as palavras tentadoras.

A garota parece pensativa.

-- Por que não me conta mais dessa nossa dupla, enquanto me fala do seu livro? -- ela se aproxima aos suspiros.

O restante dessa história talvez vocês saibam... Ele fica com a garota. O rapaz a enrola, inventa uma história de que quer uma carreira literária sem muitos assédios e por isso deixa tudo em segredo. E de repente ela não se lembra do livro e só dos papos caluniosos dele... Ahhh, por favor! Depois de todo o trabalho que tive, ser roubado? Não mesmo!

(Deu para notar que tenho uma imaginação que alguns dizem ser fértil, mas eu sempre retruco: "o seguro morreu de velho")

Esse foi um dos motivos que me levou a adotar o pseudônimo de "John Erwin". Quantos "John Erwin" vocês conhece por aí? Foi o que pensei...
Mas vamos a assuntos mais relevantes.

Em minha opinião, tornar-se um escritor é como renascer. De repente você já não enxerga as cores da mesma forma, o mundo se transforma em um universo inteiro de possibilidades, onde o abstrato se torna concreto, a melodia é história, as fronteiras são extintas, sua mente cria asas, as ideias respiram.

Se não consegue captar o que estou dizendo, experimente fechar os olhos. Sim, agora... Não me venha com essa de que não gosta dessas coisas! Ninguém está olhando! Dá aquela fugida para um lugar reservado. Vamos, acredite em mim! Ah, tá... Dormir na carteira da escola numa aula, as pessoas não tem vergonha, mas fechar os olhos por um instante... Fechou? ah... Tem razão... Se fecharem não tem como ler este artigo. Estão façamos um trato: leiam e depois reflitam com os olhos fechados, de acordo?

Sem mais delongas, procure imaginar um mundo sem preconceitos. E se por acaso você tiver algum tipo de preconceito (não estou dizendo que tem), finja por um instante que eles não são seus. Invente um mundo seu. Por que a grama é verde? Tinja-a  como quiser! As regras te incomodam? Faça-as da melhor maneira. Abra sua mente! Coca-Cola de graça, trabalho só depois das 10h, uma fonte de chocolate, mais horas com aquela pessoa especial, una as suas vontade! Desapareça com os sentimentos rins, com as incertezas.

Muito bem, hora de pagar a promessa! Feche os olhos. Aproveite, este momento seu. Sou paciente...

Quando me senti assim pela primeira vez, foi uma das melhores sensações que já vivi. E desejei com todas as minhas forças, que as pessoas tivessem a mesma experiência. Foi então que me tornei escritor.

Contudo, ser um escritor não é fácil. E como diz Nicholas Sparks:
 "Nada que vale a pena é fácil. Lembre-se disso."
Portanto, devo alertá-lo que a jornada que percorreremos será de muitos obstáculos. Tantos que você se perguntará se o caminho que percorre é mesmo o que realmente almeja, se vale tamanho sacrifício. É normal. Alguns erguerão o dedo para você e rirão de sua atitude, da sua vontade. Mas sabe de uma coisa? É preciso apontar o dedo para si mesmo antes de apontar para o próximo. Não se preocupe se sentirá medo, se não sabe se chegará ao fim, se está qualificado para tanto. Apenas pergunte a você: eu serei feliz sendo um escritor? Eu quero me tornar um? O que me motiva para tanto? Quanto as suas fraquezas, você as vencerá uma a uma.

Uma vez que me disserem com afinco de que desejam, de que tem esse sonho clama por você, eu o convido, marujo, para desbravar águas de oceanos tempestuosos, habitados por monstros marinhos inimagináveis, mas que ao final da viagem um tesouro o espera.

Construiremos juntos essa história.

Seja bem-vindo, a utopia de Erwin.


































(Fonte da imagem: http://semeadorestrelas.blogspot.com/)