quinta-feira, 10 de abril de 2014

Artigo nº 2 - Pseudônimo, ter ou não ter, eis a questão...



Como dizia Hamlet, "eis a questão..."



Quando decidi que seria escritor, eu me deparei com esta pergunta: Ter ou não um pseudônimo?


Como foi mencionado no artigo nº 1, eu tive meus motivos para ter o meu. Mas vale analisar as razões que levam um escritor a possuir um pseudônimo:


1) Primeiramente, escolher um nome artístico ajuda a criar uma marca sua;
            "existem muitos João Ítalo, mas poucos John Erwin".


2) Se você possui vidas profissionais diferentes, o pseudônimo ajudará a fazer essa distinção;

            Ex: Carlos é um renomado arquiteto. Muito solicitado em seu estado e até nacionalmente. Porém, Carlos não está satisfeito de viver com o "pé no chão". Ele, amante da literatura fantástica, leu o blog "A utopia de Erwin" (momento propaganda hehe) e decidiu publicar sua própria história. E para tanto, como escritor, adquire um pseudônimo.
            Nesse caso, quando as pessoas quiserem saber mais sobre Carlos e seus trabalhos como arquiteto, certamente pesquisarão pelo nome de nascença e encontrarão seus trabalhos de grande sucesso. Por outro lado, os leitores que tiverem interesse em seu livro, pesquisarão pelo pseudônimo e logo encontrarão seus livros publicados.
            Agora, imagine que Carlos tenha mantido seu nome de nascença para as duas profissões. Ou seja, viraria uma bagunça só! Os interessados pelo seu trabalho como arquiteto, e inclusive seus leitores, ao pesquisarem sobre Carlos, encontrarão tanto seus feitos como arquiteto como também seus livros publicados, ocasionando certa confusão e dificuldade nas pesquisas. E dependendo da influência de uma profissão sobre a outra, no caso o trabalho de arquiteto que já está renomado, iria sobrepor a outra profissão.
             Exemplo: Allan Kardec.


3) A escritor não gosta de seu próprio nome.

            Outro ponto que muitos pensam é este: "Meu nome não soa forte", "Meu nome é comum", "Meu nome é confuso". Assim como eu fiz, nada impede que você assuma outro nome, mas que a verdade seja dita: "Não é o nome que cria a carreira, mas é na carreira que o nome é feito". Querem um exemplo? Paulo Coelho.


4) Estratégia.

            Com certeza, você deve conhecer a grande escritora que inspirou muitos corações: J.K.Rowling. Como muitos devem saber, a escritora da aclamada obra "Harry Potter", aderiu a um pseudônimo. O uso do pseudônimo foi sugerido por seu editor, Barry Cunningham. Ele achou que os meninos poderiam não confiar em um livro escrito por uma mulher, que na época era a realidade da sociedade, assim Joanne escolheu “K” para “Kathleen”, o nome de sua avó paterna. 
            [saiba mais em http://www.jkrowling.com/pt_BR/#/linha-do-tempo/pseudonimo/]


            UFA! 

            
                 Tem muitos casos que levam a um escritor/artista a ter um pseudônimo, mas sabe de uma coisa? Você não necessariamente deve ter um. Siga aquilo em que acredite. Se você gosta do seu nome e acha que ele vai ficar perfeito na bela capa do seu livro, por que mudar?
        
            Para aqueles que se identificaram com uma das 4 situações acima e quer criar seu pseudônimo, trago um link bem interessante que pode ajudar: 
             http://pt.wikihow.com/Criar-Seu-Pr%C3%B3prio-Pseud%C3%B4nimo.


                     E então? Qual a sua escolha? Qual o motivo que te levaria a ter um pseudônimo?

            
                 Comente ou mande seu e-mail para autopiadeerwin@gmail.com, sua opinião pode aparecer aqui nos artigos do blog!


John Erwin

1 comentários:

  1. No meu caso, adoro meu nome. Mas tem casos por aí que um pseudônimo ajudaria um pouquinho em? Muito instrutivo o artigo. Obrigada.

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